segunda-feira, 2 de março de 2009

ASKA

Na primeira semana após o carnaval, no assim chamado primeiro dia útil do ano, este blog, para aplacar a ressaca dos festejos momescos, resolveu fazer uma nova visita ao Aska (Aska, Rua Galvão Bueno, 466, tel. (11) 3277-9682), para apreciar um reconfortante lamen.
É lugar comum falar da fila de espera do local, sempre presente. As regras, folclóricas, também se encontram no começo do cardápio, e são mais os menos essas (repete-se de memória):
1 - Até duas pessoas, sentar no balcão.
2 - Não sentar na mesa até todos os presentes chegarem.
3 - Desocupar rápido.
A casa tem poucas mesas, muitos lugares no balcão. Antigamente mais frequentada por orientais do que por ocidentais, hoje em dia, devido à fama que o lamen do lugar alcançou, a proporção está mais equilibrada.
Meia hora de espera, vamos à refeição.
Ponto negativo, a casa não vende saque em garrafa, somente em doses.
Primeiro, para aguçar o paladar, uma porção de kimuti (a versão japonesa do kimchi coreano), uma conserva de acelga apimentada.
Depois, uma porção de guioza, deliciosos, cozidos no vapor e depois prensados numa chapa. O garçom auxilia os menos preparados na confecção do molho para o guioza, vinagre, molho de pimenta. A massa é de uma delicadeza ímpar e o recheio bem saboroso.
Por fim, o famoso lamen, a fast food mais famosa do Japão. Foram provadas duas versões.
A de caldo à base de frango veio acrescida de missô, carne (um lombo cozido ao molho de soja), broto de bambu, broto de feijão, acelga salteada e cebolinha e com o macarrão.
Já a de caldo de porco vem acompanhada do macarrão (mais fino do que na versão à base de caldo de frango), ovo cozido, acelga salteada.
Os lamen são preparados ali mesmo na frente do balcão, e pode-se ver a linha de montagem, as grandes panelas com caldo, o cozimento do macarrão, o acréscimo dos ingredientes. Entretanto, o dono do restaurante, um simpático senhor japonês, grisalho, é quem finaliza todos os pratos, num ritual que chega a ser hipnotiozante, tamanha a sensação de paciência e precisão orientais que sua atuação transmite.
O lamen com caldo de frango possui um caldo de sabor muito sutil, porém delicioso. O de porco é um pouco mais pungente, não menos saboroso. Corre uma lenda de que só o simpático proprietário sabe a receita exata dos caldos.
Outro pequeno senão é o horário, pois o restaurante cerra as portas às 14h e às 22h em ponto.
O preço também é um grande atrativo, haja vista que um lamen básico sai por R$ 13,00.
Uma porção de kimuti, dois lamens, uma porção de guioza, duas doses de Azuma Kirin e uma de Hakushika totalizaram de R$ 78,00.

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