terça-feira, 10 de março de 2009

Restaurant Week: Eñe

Ótimo restaurante, entretanto, impossível fazer reserva, o telefone está sempre na caixa postal.
As tentativas foram muitas e reiteradas.

Restaurant Week: Dolce Villa

Tentou-se a reserva hoje, o restaurante está participando só no almoço.
Entretanto, as reservas estão esgotadas até o final da Restaurant Week.

Restaurant Week: Picchi

Entrada, polenta com creme de gorgonzola. A polenta, de consistência mais firme, estava boa, e o creme de gorgonzola estava bom, suave mas presente , sem esconder o sabor da polenta. Entretanto, a entrada estava entre morna e fria. Na temperatura ideal seria ótima. Mudando de assunto, o atendimento foi ótimo, exceto por um pequeno deslize. O couvert (pão, manteiga, alho assado, foi pedido, e quando foi ser substituído, foi recusado. Entretanto, o garçom tirou da mesa o couvert que ainda havia, com algumas fatias de pão, metade da manteiga e metade do alho ainda presentes).








Prato principal, um penne arrabiata. Bem executado, na temperatura certa, um efetivo penne arrabiata, a pimenta se fez presente, bem servido (muitas críticas da Restaurant Week eram sobre a porção ínfima dos pratos). Entretanto, alguns pennes vieram rachados, excesso de cozimento ou o "requentar". Apesar disso, estavam saborosos.








De sobremesa, pudim de pão com calda de chocolate. Sem surpresas, um toque de limão.





Restaurant Week: Picchi




Batasiolo Barbaresco

Esse vai sem foto, provavelmente em razão das postagens anteriores.
O Batasiolo Barbaresco foi deixado por últim0, em razão de ser um Barbaresco.
O produtor é muito irregular, fica muito abaixo do que um barbaresco pode oferecer. Mesmo assim, vinho agradável, mas oferece pouco. Barbaresco por curiosidade.

domingo, 8 de março de 2009

Miolo Lote 43

Um dos melhores vinhos nacionais. Muito equilibrado, pouco tânico. O melhor vinho da vinícola Miolo. A Safra é de 2004, e envelheceu muito bem (sabemos que alguns cabernet sauvignon se aprimoram em até oito anos, mas no calor tropical isso não é tão verdade). Ótimo vinho.

Arboleda Cabernet Sauvignon

Arboleda, 2003. Muito equilibrado, bastaste amadeirado (talvez pela idade). Vale muito a pena, ótimo vinho.

Marqués de Arienzo


Marqués de Arienzo, Crianza, Tempranillo de Rioja, bem equilibrado, suavemente amadeirado.

Santa Helena Reservado




Santa Helena, o melhor dos "best buy" até R$ 20,00. Sem surpresas, se bem armazenado sempre o mesmo gosto. Bom início, vinho de dia-a-dia.


Espaguete com Feijões e Lula e Meca Assada com Prosseco.

Ferva meia xícara de feijão fradinho até ficar al dente, por mais ou menos por 25 minutos. Dê um banho de água fria (para parar o cozimento) e reserve. Frite cebola, alho e uma pimenta dedo de moça, sem sementes, picada. Acrescente o feijão. Reserve. Pique duas lulas, com tentáculos, e as frite em azeite por não mais que 4 minutos. Misture as lulas e os feijões com a cebola, alho e pimenta. Cozinhe 1/4 de um pacote de espaguete integral, até fiar al dente. Frite o espaguete, após cozido, em azeite de oliva, por meio minuto, acrescente a lula e os feijões, frite até aquecerem. Finalize com salsinha picada e gergelim negro torrado.
Durante:
Tempere postas de Meca com sal, pimenta do reino, tomilho e cebolinha. Acresça um quarto de uma garrafa de Prosseco (seco de verdade, nunca doce). Coloque-as num refratário, regue-as com azeite de oliva e a marinada e adicione uma folha de louro a cada posta. Asse no forno a 240º por mais ou menos 40 minutos.
Sirva os espaguetes com as postas.
A gordura da meca se compatibiliza com a doçura natural do prosseco. Caso tenha uma salamandra no forno, use-a nos últimos dez minutos de cozimento, para deixar o peixe mais tostado de um lado e sem a "espuma" de gordura que os peixes gordurosos costumam liberar quando assados em marinada.

terça-feira, 3 de março de 2009

Thai

Na seção de viagens do New York Times foi publicada interessante reportagem acerca da culinária vegetariana tailandesa, denominada "jeh" e com um conceito diferente do vegetarianismo ocidental. Eis o endereço eletrônico da matéria:

http://travel.nytimes.com/2009/03/01/travel/01choice.html

Restaurant Week Brasil

Ocorre de 02 a 15 de março a quarta edição da Restaurant Week Brasil, com diversos restaurantes participantes e refeições a R$ 25,00 no almoço e R$ 39 no jantar. Maiores detalhes serão abordados no decorrer da semana, e este blog passará suas impressões dos locais visitados. Mais detalhes: http://www.restaurantweek.com.br/

segunda-feira, 2 de março de 2009

ASKA

Na primeira semana após o carnaval, no assim chamado primeiro dia útil do ano, este blog, para aplacar a ressaca dos festejos momescos, resolveu fazer uma nova visita ao Aska (Aska, Rua Galvão Bueno, 466, tel. (11) 3277-9682), para apreciar um reconfortante lamen.
É lugar comum falar da fila de espera do local, sempre presente. As regras, folclóricas, também se encontram no começo do cardápio, e são mais os menos essas (repete-se de memória):
1 - Até duas pessoas, sentar no balcão.
2 - Não sentar na mesa até todos os presentes chegarem.
3 - Desocupar rápido.
A casa tem poucas mesas, muitos lugares no balcão. Antigamente mais frequentada por orientais do que por ocidentais, hoje em dia, devido à fama que o lamen do lugar alcançou, a proporção está mais equilibrada.
Meia hora de espera, vamos à refeição.
Ponto negativo, a casa não vende saque em garrafa, somente em doses.
Primeiro, para aguçar o paladar, uma porção de kimuti (a versão japonesa do kimchi coreano), uma conserva de acelga apimentada.
Depois, uma porção de guioza, deliciosos, cozidos no vapor e depois prensados numa chapa. O garçom auxilia os menos preparados na confecção do molho para o guioza, vinagre, molho de pimenta. A massa é de uma delicadeza ímpar e o recheio bem saboroso.
Por fim, o famoso lamen, a fast food mais famosa do Japão. Foram provadas duas versões.
A de caldo à base de frango veio acrescida de missô, carne (um lombo cozido ao molho de soja), broto de bambu, broto de feijão, acelga salteada e cebolinha e com o macarrão.
Já a de caldo de porco vem acompanhada do macarrão (mais fino do que na versão à base de caldo de frango), ovo cozido, acelga salteada.
Os lamen são preparados ali mesmo na frente do balcão, e pode-se ver a linha de montagem, as grandes panelas com caldo, o cozimento do macarrão, o acréscimo dos ingredientes. Entretanto, o dono do restaurante, um simpático senhor japonês, grisalho, é quem finaliza todos os pratos, num ritual que chega a ser hipnotiozante, tamanha a sensação de paciência e precisão orientais que sua atuação transmite.
O lamen com caldo de frango possui um caldo de sabor muito sutil, porém delicioso. O de porco é um pouco mais pungente, não menos saboroso. Corre uma lenda de que só o simpático proprietário sabe a receita exata dos caldos.
Outro pequeno senão é o horário, pois o restaurante cerra as portas às 14h e às 22h em ponto.
O preço também é um grande atrativo, haja vista que um lamen básico sai por R$ 13,00.
Uma porção de kimuti, dois lamens, uma porção de guioza, duas doses de Azuma Kirin e uma de Hakushika totalizaram de R$ 78,00.

Arroz de sobras

Arroz de sobras:
Numa panela, frite em óleo de girassol cebola roxa, alho e pimenta malagueta, sem sementes, picada. Acrescente pimentão vermelho picado, talos de aspargos verdes frescos picados (corte mais ou menos meio centímetro da base dos aspargos, parte muito fibrosa). Salteie. Diminua o fogo, acrescente quiabos picados, cozinhe por alguns minutos, acrescente arroz agulhinha já cozido. Coloque uma colher de sopa de molho de soja. Corrija o sal e a acrescente pimenta do reino o quante baste. Acrescente uma a duas colheres de sopa de curry em pó. Desligue o fogo, acrescente coentro fresco picado e sirva.