quarta-feira, 14 de julho de 2010

Final da Copa, Mar, Lenha

Domingo, fogão à lenha aceso. Fiat Lux.

Para começar, antes do fogão à lenha, namorado assado, sobre cama de batatas, recheado de farofa de mandioca branca, com manteiga, azeite, pimenta dedo-de-moça, cebola, alho, pimenta do reino, ovos, azeitonas verdes e coentro. Ressalva, com o peixe fresco, este blog come as bochechas e os olhos do peixe, iguarias.


Menção honrosa às conservas de pimenta, visíveis ao fundo, presente de amigos. Malaguetas e comaris, conservadas em vinagre de álcool. Saborosíssimas, e a malagueta picante acima da média (ótima). Acompanhou-se o prato principal do Vinho Oremus, branco, frisante, de Flores da Cunha, Rio Grande do Sul, surpreendentemente leve e benfeito, pouco doce apesar de frisante.

Prato principal, experimentação. Moqueca, feita com Meca (uma peça de Meca de 1 kg, cortada em postas), azeite de dendê, camarão, lulas, tomate, cebola, pimentão das três cores, gengibre, tomates, dedo de moça, e um maço de coentro que descansou em cima de tudo.





As lulas foram postas ao final, fervendo por cronometrados seis minutos (já que a panela de barro segura e mantém fortemente o calor).



A Meca, apesar da consistência ideal para sushis e grelhados, levemente gordurosa, saiu-se bem na moqueca.

Extemporâneas. Este blog crê no futebol arte e foi contra, apesar de o menu da final da Copa ser baseado nos ingredientes do dia e portanto, aleatório, a convocação do Dunga, composta soldados carolas e comprometidos. Não levamos nada tão a sério. Só a comida.

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