O Gourmet Incidental: Daniel

Tudo no Daniel, restaurante principal do chef Daniel Boulud, é espetacular, da decoração às louças e talheres, do atendimento (a brigada é muito atenciosa, sem exageros) à carta de vinhos, e a comida realmente deliciosa e fora do comum nesse três estrelas Michelin. Não reparem no uso excessivo de adjetivos nessa postagem.

Optamos pelo menu de degustação em três tempos (há também um de seis).

Após alguns pequenos amuse-bouches, acompanhados de diversos tipos de pães (com alecrim, alho, parmesão e outros) e manteiga, como entrada provei uma terrine de pato com pistache siciliano, ruibarbo poché com pétala de rosa, geléia de cardamomo negro e mesclun. Muito, muito bom.

Como prato principal, vitelo orgânico em três tempos, bochechas, cabeça crocante e o tenderloin. As bochechas eram cozidas, ótimas, a cabeça é servida empanada, também com uma consistência maravilhosa, cremosa, e o tenderloin meio mal passado, mas dourado por fora (certamente cozido a vácuo, em baixa temperatura, o método sous vide), estava num ponto perteito. E o demi-glacê regado por cima também era fantástico.

Também provei, de um prato com 3 cortes de porco ("Trio of Milk Fed Pig from Quebéc" - Roasted Chop with Glazed Turnips, Braised Shoulder Cannelloni with Cucumber e Smoked Ribs with Fennel-Avocado Coleslaw, Vadouvan Jus - não me perguntem o que é vaudovan jus, até agora não sei!), a paleta (shoulder), cozida a vácuo e sensacional.

Como sobremesa, um coulant (pequeno bolo) quente de chocolate e guanaja (uma fruta), caramelho líquido, flor de sal e sorbet de leite. Bom, mas não excepcional.

Por fim, os espressos vieram acompanhados das melhores madeleines que já comi, muito leves, e que derretiam na boca.

Não fotografei a refeição, mas achei algumas fotos dos pratos, que seguem abaixo, com a respectiva fonte.

Focaccia de Alho